VETERANO DE OURO
Campeonato varzeano ganha status

Cada vez mais longe do amadorismo, a competição deste ano deve ser uma das mais fortes dos últimos anos. “A migração de jogadores que disputam a Taça Cidade [categoria principal da várzea] vai ser grande”, aposta o técnico do Árvore Grande, Arlindo Alves. “Isso deve aumentar o nível técnico da competição”.
Esse fator está desencadeando a contratação de jogadores a “peso de ouro”. “Existem equipes que investem mais de R$ 50 mil para montar o time”, conta Arlindo. “Os jogadores são contratados por nove jogos, com salários que variam entre R$ 300 a R$ 2 mil”.
O técnico do Árvore Grande ainda desmistifica as negociações de bastidores da várzea e afirma que uma equipe gasta, no mínimo, R$ 12 mil para manter a equipe na 1ª Divisão. O total equivale ao pagamento de jogadores, taxas, uniformes e, até mesmo, os churrascos de confraternização depois das partidas.
Arlindo Alves acredita que o Campeonato Veterano ganhou força, principalmente no lado das negociações, a partir de 1995. “Porém, oferecer dinheiro para que o jogador defenda uma equipe já é uma ação praticada há muitos anos na várzea de Sorocaba”, diz.